quarta-feira, 21 de setembro de 2016

A REVOLTA DE ESAÚ

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Então, disse ele: Não foi o seu nome justamente chamado Jacó? Por isso, que já duas vezes me enganou: a minha primogenitura me tomou e eis que agora me tomou a minha bênção. E disse mais: Não reservaste, pois, para mim bênção alguma?  Gênesis 27.36
  

Esaú teria de aprender a não desprezar o que o Senhor concede e a buscar, cada vez mais, a direção divina. Ao agir desse modo, a bênção seria confirmada e entendida na sua extensão. Ele não foi forçado a vender o seu direito e, ainda que o preço tenha sido pequeno, o negócio fora feito e, por isso, tinha de se conformar. Quem serve a Deus, mesmo arcando com o prejuízo, precisa honrar sua palavra em uma negociação; porém, a atitude do irmão de Jacó foi de desprezo pela verdade.

Esaú desdenhou o valor do estatuto da primogenitura, ao vender seu direito por um prato de lentilhas. Esse foi o preço que achou justo e, se tivesse sido uma montanha de ouro, ele teria feito a mesma coisa. Esaú deveria ter reconhecido que Jacó foi justo. Ao barganhar sua bênção, o filho preferido de Isaque assegurou a Jacó o poder de lutar para preservá-la e ganhar todas as dádivas inerentes ao direito adquirido. É errado empenhar a palavra e, depois, não querer cumpri-la.

Ninguém tem de se gabar do que recebeu, porque, se não vigiar, outro poderá tomar sua coroa (Ap 3.11). Outro fato de suma importância é que quem não age em conformidade com a Palavra se desclassifica diante do Senhor. Os dons de Deus são irrevogáveis, mas a Sua obra não deve sofrer dano por causa de um desperdiçador. Vigie e ore sempre sobre as bênçãos recebidas, a fim de entender o propósito delas e mantê-las em sua posse. No caso de Esaú, a revolta dele era injusta.

Quando o dia chegou para Isaque transferir a bênção de Abraão, Jacó ficou receoso; o assunto era muito delicado. Ele havia nascido com a mão no calcanhar do irmão, por isso lhe deram o nome de Jacó – suplantador –, mas o temor de Deus em seu coração o fez tremer e foi preciso que sua mãe o animasse. Na atitude de Rebeca, temos um exemplo do que o Espírito Santo faz conosco, pois, diante das oportunidades, costumamos vacilar, mas o Senhor nos anima!

Quem toma as palavras de Esaú como verdadeiras deveria meditar e não fazer mais isso, pois ele era profano, homem sem temor. O próprio pai não declarou que Jacó havia roubado o direito do irmão, mas que este agira com sutileza. Penso que até Esaú fez tal afirmação em um momento de raiva, mas, depois de algum tempo, deve ter chegado a uma conclusão diferente. Muitos anos depois do ocorrido, ao se encontrar com Jacó, chorou abraçado ao irmão. Jamais condene um servo de Deus.

Na verdade, não é bom condenar ninguém, porque, conforme Jesus declarou, por tuas palavras serás justificado e por tuas palavras serás condenado (Mt 12.37). Além disso, não se deve julgar para não ser julgado (Mt 7.1), e sim abençoar para ser abençoado. Tudo o que o Senhor diz tem de ser observado, porque é verdade e jamais nos trará maldição; pelo contrário, irá nos proteger das ações do inimigo. No caso de Esaú e Jacó, se Deus afirmou que o maior serviria ao menor, quem poderia falar diferente? 

Examine tudo o que o Senhor lhe tem falado, pois são decretos proferidos a seu respeito. Prepare-se para se apresentar a Ele como obreiro aprovado, o qual jamais se envergonhará (2 Tm 2.15). O que Ele disse a respeito de Jacó, antes de ele nascer, se cumpriu. O mesmo ocorrerá na sua vida! Creia!

Em Cristo, com amor,



R. R. Soares

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