Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós.1 João 1.8
O pecado é algo bem sério. Primeiro, o diabo leva a pessoa a errar. Depois, faz com que ela sinta que o seu ato é irrelevante diante de Deus. Quando a cabeça de um indivíduo está tomada pelo erro, ele nem sente o mal que faz ao outro. Na maioria das vezes, quem está sob o poder da tentação deseja a morte do seu cônjuge, quando não colabora para isso.
Por outro lado, o Espírito Santo insiste com os servos do Altíssimo para acertarem, levando-os a tremer e andar em retidão. Mas, de modo louco, eles caem em tentação. Logo a seguir, sentem-se angustiados e confusos. A pessoa que transgride nunca mais será a mesma, a menos que se arrependa de verdade. O perdão do Alto restaura a alegria e a comunhão com o nosso Pai.
O trabalho do acusador não se encerra com o término da prática pecaminosa; ele age com rapidez e entusiasmo, pois deseja manter cativa a sua presa. Então, o pesaroso pecador entende que o prazer sentido foi grande demais. Em seguida, a mente contaminada do transgressor raciocina que, afinal de contas, todos têm o seu momento de deslize e que Deus há de entendê-lo. O corrompido limpa a boca e diz que não cometeu maldade.
A operação maligna continua. Assim, o transgressor comete o autoengano, pois, mesmo tendo o Santo Espírito convencendo-o da iniquidade, ela decide que não fez nada condenável. A mente criminosa jamais reconhece a extensão da dor que causou a alguém, a não ser o prazer que julga ser digna de desfrutar. Pobre vida!
Ora, o pior engano é quando sabemos que Deus está nos dando uma chance de nos acertarmos com Ele, por meio da confissão, mas fechamos o coração devido à nossa intransigência. O iníquo vive iludido, achando que nunca será apenado. Se for, isso não lhe interessa, pois considera apenas o momento de “prazer”. “Ah! Quanto ao Inferno, que se lixe, porque o negócio é ser feliz agora”, pensa ele. Insensato! Ele precisa ser liberto.
Na maioria das vezes, o pecador é mentiroso, porque, mesmo diante da evidência do erro, é dissimulado. As mulheres servem de piada para os homens adúlteros, pois, quase sempre, só admitem para sua esposa que houve um “beijinho”. O pecador assume a natureza do seu novo senhor, Satanás, que é o pai da mentira. Quem se desvia do bem nem liga para o fato de perder a Luz da verdade em sua vida.
Para esse transgressor, a única saída é procurar o ofendido e confessar-lhe o erro. Depois, ele deve se colocar diante do Onipotente e pedir-Lhe uma nova chance. Quem é sincero e inteligente admite o tropeço e suplica por perdão. O Todo-Poderoso é fiel e justo para perdoar os penitentes que não querem se enganar, limpando-os e restaurando-os.
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares
