quinta-feira, 8 de março de 2012

COMUNHÃO COM DEUS


COMUNHÃO COM DEUS

OS TRÊS PRINCÍPIOS QUE REGEM NOSSA COMUNHÃO COM DEUS

A vida de comunhão com Deus é muito mais do que momentos esporádicos de devoção e louvor, é muito mais que frequência a cultos. Comunhão com Deus se define por estreito relacionamento com Deus.  Por conseguinte, vale dizer que é impossível usufruir da comunhão com Deus, alienado de Sua presença e conhecimento.
A Escritura nos aconselha: Conheçamos ao Senhor e prossigamos em conhecê-lo (Os 6:3). Nesta Lição, Jesus nos ensina cinco princípios da verdadeira comunhão com Deus:

1.    O PRINCÍPIO DA RECIPROCIDADE
1.1           Reciprocidade de vontades - Na plena comunhão com Deus, a nossa vontade submete-se a Vontade dEle. Não pode haver comunhão com Deus, sem submissão a Ele. (Sl 37:5) (At 9:6) (Lc 22:42)
1.2           Reciprocidade de companhias - Sabemos que quanto mais nos aproximamos de Deus, mais Ele se aproximará de nós.  "Chegai-vos a Deus e Ele se chegará a vós (Tg 4:6)". Em tempo algum Deus terá comunhão com alguém que não quer sua companhia. "Andarão dois juntos se não estiverem de acordo"(Am 3:3).
1.3           Reciprocidade de corações - Este é o ponto que assinala o clímax da verdadeira comunhão com Deus. Quando somos alcançados e envolvidos pelo seu amor (Jr 31:3) (Jo 13:1) (Rm 5:5),  manifestamos a Ele o nosso sincero amor, dizendo como a Sulamita, amada do rei Salomão:  Eu sou do meu amado e o meu amado é meu (Ct 6:3).  Lembrando sempre, com alegria, que nós o amamos porque Ele nos amou primeiro (1 Jo 4:19).

2.    O PRINCÍPIO DA PROGRESSIVIDADE
2.1          Progressividade na Comunhão  fala de crescimento no conhecimento de Deus
A mulher samaritana dá-nos uma belíssima lição a respeito em João 4.   Vemos ali, passo a passo, o conhecimento a respeito do Senhor ser crescente, progressivo: Ela conhece Jesus como um simples judeu (Jo 4:9),  em seguida como Senhor (Jo 4:11), depois, como a Fonte da água viva (Jo 4:15), como profeta (Jo 4:19)  e finalmente como o Cristo (Jo 4:29).
2.2           Progressividade na Comunhão com Deus é como o romper da aurora até ser dia perfeito
A carreira cristã é bem definida pelo texto de Provérbios 4:18, que diz:  Mas a vereda dos justos, é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito. Isto implica em crescimento e progresso espiritual.  Quanto mais nos aproximamos do Senhor, mais luz teremos em nosso caminho.  Oséias 6:3 nos declara que o crescente conhecimento de Deus trará como benção, dias esplendorosos pra nós:  Conheçamos e prossigamos em conhecer o Senhor, como a alva será a sua saída
 2.3         Progressividade na Comunhão com Deus fala de maturidade espiritual
Quantos que, a despeito dos muitos anos de fé, ainda não experimentaram a verdadeira e profunda comunhão com Deus, porque são como anões espirituais, que não se desenvolvem.
Sabemos que o crescimento deve ser sadio e coerente (2 Pe 3:18), para que cheguemos a maturidade espiritual tão desejada (Ef 4:13-16).

3.    O PRINCÍPIO DA PROFUNDIDADE
 3.1           Profundidade na Comunhão com Deus fala de vida espiritual com raízes profundas
Paulo ao referir-se a esta maravilhosa verdade, desejava que os crentes de Colossos, tivessem profundas raízes em Cristo (Cl 2:7).
Somente podermos dar frutos para cima, se estivermos enraizados em Deus, como declara Isaías 37:31 "...tornará a lançar para baixo e dará fruto para cima.".
Assim sendo, plantados em Cristo, a Fonte das águas vivas, seremos como José:   ...ramo frutífero junto a fonte, seus ramos correm sobre o muro." (Gn 49:22).
Que sejamos como a palmeira, cujas raízes penetram o profundo da terra; e quando chega a tempestade, está firme (Sl 92:12).
3.2           Profundidade na Comunhão com Deus é como cavar um poço
Certa vez, quando menino, vi um homem cavar um poço. Três coisas eu pude observar. Primeira: Para se cavar um poço, se cava de joelhos. Segunda: O que cava, depende em tudo daquele que fica encima. Terceira:  Cava-se até achar água.
O exercício da Comunhão também é assim:   Não podemos ter comunhão, sem estarmos de joelhos aos pés do Senhor (1 Ts 5:17) (Ef 6:18).  Nunca esqueçamos que sempre dependemos daquele que está encima (Tg 1:17) (Jo 15:5) e que devemos perseverar até encontrarmos a água viva (Is 12:3). 
3.3  Profundidade na comunhão com Deus é como um profundo mergulho
Paulo pode usufruir da experiência de mergulhar no mar da graça e da glória de Deus, e ao constatar sua profundidade, exclamou: Ó profundidade das riquezas (Rm 11:33).  
Por isso pode conhecer as insondáveis riquezas de Cristo (Ef 3:8­)­
Paulo sabia que somente podia mergulhar em Deus, graças a ajuda gloriosa do querido Espírito Santo (1 Co 2:9,10). Portanto, permitamos a cada dia que o bendito Consolador nos leve as águas profundas da Comunhão com Deus.


(Pastor Marcos Antonio da Silva)

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