quinta-feira, 12 de março de 2015

A escolha da liderança da igreja

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O Senhor Jesus é o nosso supremo modelo. Ele é o referencial absoluto para quem a igreja deve olhar na hora de tomar as suas decisões. No que concerne à escolha da liderança da igreja, precisamos aprender com o método de Jesus. Como ele escolheu os seus discípulos? Que critérios ele usou nessa escolha? Como ele trabalhou com a sua liderança?

1. Ele buscou a direção do Pai na escolha 

– Jesus passou uma noite orando em favor dessa sublime causa. Ele buscou a vontade e a direção do Pai para fazer essa escolha. Ele escolheu os seus discípulos pela orientação do céu. Devemos, de igual modo, escolher a liderança da igreja em espírito de oração. Devemos submeter a nossa vontade à vontade sábia e soberana de Deus. Os critérios humanos são falhos. As aparências enganam. Se não seguirmos a vontade de Deus, conforme estabelecida em sua Palavra, podemos fazer escolhas erradas. Por esta causa devemos nos colocar de joelhos diante do Pai. É a vontade de Deus que deve prevalecer, e não a nossa, na escolha dos líderes da igreja.

2. Ele escolheu homens para andarem com ele

– Jesus designou os doze apóstolos para estarem com ele. A maior prioridade da liderança da igreja não é fazer a obra de Deus, mas ter comunhão com o Deus da obra. O que nos qualifica para a liderança não é o ativismo, mas a intimidade com Deus. O ser vem antes do fazer. A vida vem antes do trabalho. Deus está mais interessado em quem somos do que no que fazemos. Deus está mais interessado em caráter do que em carisma. Ele está mais interessado em nossa vida do que no nosso trabalho. Jesus chamou os apóstolos para estarem com ele. Esse é o primeiro chamado da liderança. Não podemos apascentar o rebanho se não conhecemos intimamente o Senhor do rebanho.

3. Ele comissionou e capacitou a liderança para fazer a sua obra

 – Os discípulos, chamados e treinados, devem pregar a Palavra, expelir demônios e orar pelos enfermos. O ministério é de proclamação, libertação e consolo. A liderança não é aquela que simplesmente manda fazer, mas a que vai à frente do rebanho, como exemplo do rebanho, fazendo a obra de Deus no poder do Espírito Santo. A liderança da igreja precisa estar comprometida com a proclamação da Palavra, com a libertação dos cativos e com o alívio dos que sofrem. Ela deve ser exercer um ministério querigmático e terapêutico.

4. Ele chamou homens diferentes para fazer parte da liderança da igreja 

– Jesus escolheu doze homens totalmente diferentes. Escolheu um homem temperamental e falante como Pedro. Investiu em pessoas de estopim curto, filhos do trovão, como Tiago e João. Chamou pessoas pacatas como André; pragmáticas como Filipe; preconceituosa como Bartolomeu; incrédula como Tomé. Chamou um homem da situação como Mateus e um oposicionista revolucionário como Simão, o zelote. Escolheu outros que viveram sempre no anonimato como Tiago, filho de Alfeu e Tadeu. Chamou até mesmo, Judas Iscariotes, o traidor. Jesus não escolheu esses homens porque eram perfeitos. Jesus investiu neles. Trabalhou com eles. Gastou tempo com eles. Ensinou-os. Corrigiu-os. Amou-os. Depois, revestiu-os com o poder do seu Espírito. Suas vidas não continuaram sendo as mesmas. Eles foram transformados pelo Espírito de Deus para transformarem o mundo. O método de Jesus não mudou…




Rev. Hernandes Dias Lopes

Versículo do Dia

  Versículo do Dia Quem poderá dizer: Purifiquei o meu coração, limpo estou de meu pecado? Provérbios 20:9