sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Aleluia, Cristo vive!


As melhores notícias do Cristianismo vieram de um túmulo vazio. A morte de Cristo foi o nosso grito de libertação, nossa carta de alforria, nosso certificado de redenção. Porém, sua ressurreição autenticou sua obra, legitimou seu sacrifício e consumou sua vitória sobre o diabo, o mundo e o pecado.

A ressurreição de Cristo tem algumas implicações maravilhosas:

Em primeiro lugar, a ressurreição de Cristo é um fato incontroverso. Muitas foram e ainda são as tentativas dos céticos para negar a ressurreição de Cristo. O evangelista Mateus já destacou a primeira mentira espalhada sobre esse fato auspicioso. Os líderes religiosos que protagonizaram a morte de Cristo subornaram os soldados para espalharem a boataria de que seus discípulos haviam roubado o seu corpo. O Cristianismo não foi erigido sobre um engano nem uma mentira foi a pedra de esquina da fé de milhões de homens e mulheres que morreram para testemunhar que Cristo vive! Outras tentativas desesperadas foram levantadas como: Jesus não chegou a morrer, ele apenas teve um desmaio na cruz; as mulheres que foram ao sepulcro no domingo pela manhã, equivocaram-se acerca da sepultura de Cristo e espalharam uma notícia inverídica. Hoje, alguns inimigos da fé cristã levantam até mesmo a hipótese de que foi encontrada uma suposta sepultura com ossos que poderiam ser os de Cristo. A verdade incontroversa e vitoriosa, porém, permanece de pé: Cristo venceu a morte. Ele vive!

Em segundo lugar, a ressurreição de Cristo é um fato perturbador para os ímpios. A poeira do tempo cobre o túmulo dos grandes reis, dos renomados profetas, dos sábios filósofos e dos fundadores das mais conhecidas religiões, porém, o túmulo de Cristo está vazio. Porque o túmulo o túmulo de Cristo está vazio. Porque o túmulo de Jesus está vazio o Cristianismo não é um monumento, mas um movimento. Somos a religião do Caminho. Seguimos as pegadas daquele que esteve morto, mas está vivo. Obedecemos Àquele que se fez servo, mas é o Rei dos reis. Estamos debaixo da autoridade Daquele a quem todo joelho deve se dobrar no céu, na terra e debaixo da terra. Estamos servindo Àquele que é o Juiz de vivos e de mortos e diante de quem todos terão que comparecer para dar conta da sua vida.

Em terceiro lugar, a ressurreição de Cristo é um fato consolador para os salvos. A ressurreição de Cristo é a garantia da nossa justificação. Cristo arrancou o aguilhão da morte, matou a morte e triunfou sobre ela na sua ressurreição. A morte foi vencida e em breve será lançada no lago de fogo. Não estamos mais debaixo do seu império. A morte já não tem mais a última palavra. Nosso corpo de humilhação também se erguerá do pó. Nosso corpo de fraqueza também será revestido de força. Na ressurreição do último dia, teremos um corpo semelhante ao corpo de glória de Cristo, um corpo imortal, incorruptível, poderoso, glorioso e celestial. Nosso corpo brilhará como as estrelas e assim viveremos numa dimensão de gozo inefável por toda a eternidade no novo céu e nova terra.

Hoje, celebramos a ressurreição do nosso Redentor. Ele está vivo, está no trono e também entre o seu povo. Sua morte nos reconciliou com Deus Pai e sua ressurreição é a âncora da nossa esperança de estarmos em sua presença com um corpo glorificado por toda a eternidade. Caminhamos não para o entardecer de um túmulo coberto de cinzas, mas para o alvorecer de uma vida revestida de glória que jamais findará.


Rev. Hernandes Dias Lopes

Versículo do Dia

  Versículo do Dia Quem poderá dizer: Purifiquei o meu coração, limpo estou de meu pecado? Provérbios 20:9