domingo, 3 de agosto de 2014

A soberania de Deus na história


A história não é como um carrossel que gira enlouquecidamente sem alvo ou destino nem é como uma nave lançada ao espaço monitorada pelos homens. A história não é cíclica como pensavam os gregos nem está sujeita a um determinismo cego como pregavam os estóicos. A história não é dirigida pelo acaso nem avança para o caos como pregam os patronos do pessimismo. A história tem um timoneiro. Deus está assentado sobre um alto e sublime trono e ele tem as rédeas da história em suas mãos.

Os céus governam a terra. A história não está à deriva e nem nas mãos dos poderosos deste mundo. Deus é quem levanta reis e destrona reis; ele é quem levanta impérios e os abate. O Deus criador é o Deus da providência. Ele não só criou todas as coisas, mas as sustenta e governa. Ele não está distante da obra criada como pregam os deístas nem se confunde com a criação como ensinam os panteístas. Deus é transcendente. Ele está fora, acima e além da criação. Ele governa soberanamente todas as coisas. Nem uma folha cai sem sua permissão. Deus é também imanente. Ele age e intervém na obra criada. Ele é o Deus da providência que sustenta todas as coisas pela palavra do seu poder.

Jesus Cristo, depois de triunfar sobre o diabo e suas hostes na cruz; depois de vencer a morte, assentou-se à destra de Deus Pai e tem o livro da história em suas mãos. Ele venceu para abrir o livro e seus sete selos. O desespero dos que choram por pensarem que os perversos prevalecerão no juízo encontra uma resposta. Somos consolados pela irretocável verdade de que o livro da história está nas mãos do Cordeiro que foi morto, mas está vivo pelos séculos dos séculos. Embora, o mal pareça triunfar; embora os perversos com insolência desandam a boca para blasfemarem contra Deus e perseguirem o seu povo; embora, as atrocidades e barbáries cometidas por homens ensandecidos parecem cometidas por homens ensandecidos parecem se multiplicar; embora as guerras se multipliquem e o derramamento do sangue de inocentes encharque a terra; embora os homens se bestializem e se tornem como feras destruindo uns aos outros; embora a ganância dos poderosos pareça não ter limites e a opressão aos pobres seja uma realidade sombria; embora a perversão moral tenha descido aos níveis mais degradantes dantes nunca visto; a história fechará suas cortinas não com o triunfo do mal, não com a vitória dos arrogantes, não com o prevalecimento dos perversos no juízo. 

Em breve, Deus chamará os homens para uma prestação de contas. Todos terão que comparecer perante o tribunal de Deus. Naquele grande dia o bem triunfará sobre o mal, os justos triunfarão sobre os ímpios, e a verdade prevalecerá sobre a mentira. Naquele grande dia do juízo os ímpios serão dispersos como a palha e sofrerão uma derrota final e irreversível. Eles serão banidos para sempre da presença de Deus para as trevas de uma condenação eterna enquanto aqueles que colocaram sua confiança em Deus e tiveram suas vestes lavadas no sangue do Cordeiro entrarão no gozo do Senhor e desfrutarão da bemaventurança eterna.

É insensatez caminhar pela vida sem se preparar para encontrar-se com o Deus soberano. Ele não apenas está assentado no trono como o rei do universo, mas também ele estará assentado no trono como o juiz de vivos e de mortos. A Bíblia diz que aqueles que o rejeitaram e zombaram da sua bondade sofrerão penalidade de eterna estruição, pois horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo. Entretanto, aqueles que se humilharam debaixo da sua onipotente mão e buscaram o abrigo do sangue do Cordeiro, receberão nesse dia do juízo, a coroa da vida, a coroa da justiça, e a coroa da glória e, entrarão na cidade santa pelas portas.



Rev. Hernandes Dias Lopes

Versículo do Dia

  Versículo do Dia Quem poderá dizer: Purifiquei o meu coração, limpo estou de meu pecado? Provérbios 20:9